quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

AUDIODESCRIÇÃO: VER COM PALAVRAS.


Sugestões de Audiodescrições:
Audiodescrição de foto
No último sábado de novembro foi realizado a nossa confraternização no 10º Encontro do Curso de Atendimento Educacional Especializado (AEE), oferecido pela Universidade Federal do Ceará (UFC) no CMAI – Goiânia/ Goiás. Momentos de muita alegria e descontração.




A foto colorida e horizontal retrata um grupo com 21 pessoas, 20 mulheres e um homem, ambos com roupas coloridas, alguns de óculos, aparecem lado a lado, em pé, agachados no piso de cerâmica cinza escuro. Eles Pousam sorridentes no pátio do CMAI, tendo ao fundo uma parede branca da sala de aula com painel azul e preto. A frente das pessoas há uma mesa retangular com forro em renda branca, onde foi servido um café da manhã. Próximo da mesa há uma barra de ferro e rampa de acessibilidade para as salas.

(fim da audiodescrição)

Audiodescrição por Edisleila Teixeira da Silva.

AUDIODESCRIÇÃO PARA ADOLESCENTES, JOVENS E ADULTOS.

NATAL ZAFFARI COM AUDIODESCRIÇÃO

Sugestão pedagógica:

A aplicação deste vídeo é uma indicação de atividade para os professores que trabalham com alunos com ou sem deficiência visual na época natalina com intuito de despertar no aluno a valorização do aconchego familiar nos momentos alegres e difíceis da vida.  Este vídeo é indicado para todos que querem um Brasil mais inclusivo e acessível.

Fonte:

AUDIODESCRIÇÃO: VER COM PALAVRAS.

AUDIODESCRIÇÃO PARA JOVENS E ADULTOS:

CURTA CINEMA! VIDA MARIA AUDIODESCRITIVO.

O filme de Márcio Ramos “Vida Maria” nos faz refletir e analisar sobre a vida e a cultura nordestina. Maria abandona os estudos para trabalhar, seguindo a tradição familiar.

Sugestão pedagógica:
Ao ministrar este filme para os alunos com ou sem deficiência visual o professor proporcionará a melhora da autoestima diante das dificuldades do cotidiano familiar e escolar; reconhecerá a importância da convivência familiar diante dos problemas gerados pelas adversidades da vida; valorizará a importância da interpretação de imagens com audiodescrição.

Filme: VIDA MARIA.
Fonte:



sexta-feira, 18 de outubro de 2013

BRINCANDO E APRENDENDO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

Para abordarmos esse assunto é necessário esclarecer que a pessoa com deficiência intelectual não pode ser rotulada como incapaz, que não pode aprender. Como pensavam no final do século XX, tinha-se uma visão contraditória, onde muitos pais não matriculavam seus filhos em escolas, porque acreditavam que as crianças com deficiências intelectuais eram consideradas incapazes, não aprendiam na sala de ensino regular, não se interagia com os demais do grupo. Esse pensamento é uma atitude preconceituosa da sociedade com respeito às diferenças. Hoje, felizmente já se tem outra visão, a de explorar e estimular as potencialidades dos alunos com deficiência mental alcançando uma aprendizagem efetiva e real.
 As pessoas com uma desvantagem intelectual têm dificuldades especiais nas áreas da organização e categorização de experiências, tais como: tempo, espaço, qualidade, quantidade e causa; no uso de informações estruturadas para realizar operações de pensamento e na habilidade de representar a realidade por meio de símbolos. É importante ressaltar que a pessoa com deficiência intelectual aprende de acordo com seu ritmo e com seu nível de desenvolvimento. Isso não significa negligenciar ou oferecer um nível pouco significativo de ensino. Deve prevalecer a tolerância e bom senso nos momentos da avaliação daqueles que têm um ritmo de aprendizagem diferente. Cada professor deve buscar alternativas que melhor atendam as necessidades específicas dos alunos, porque entre os inúmeros fatores que podem causar a deficiência intelectual, destacam-se alterações cromossômicas e gênicas, desordens do desenvolvimento embrionário e outros distúrbios estruturais e funcionais que reduzem a capacidade do cérebro.
Os alunos com deficiência intelectual apresentam grandes dificuldades em transpor o nível de desenvolvimento potencial para o nível real. Pois, elas podem apresentar limitações no seu processo de funcionamento mental, na comunicação e relacionamento social, o que influencia suas possibilidades de aprendizagem.
As medidas pedagógicas que poderão ser adotadas para o desenvolvimento do aluno com deficiência intelectual se baseiam na criação de um ambiente agradável para facilitar a adaptação do aluno, bem como a sua socialização e interação nas atividades em grupo. Para desenvolver a comunicação, o relacionamento social e o funcionamento mental a professora do Atendimento Educacional Especializado teve a iniciativa de confeccionar a trilha numérica.

TRILHA NUMÉRICA

Para realizar esse jogo educativo será necessário um dado e marcadores das posições dos jogadores. A tarefa deve começar tão fácil quanto seja necessário para que ele perceba que consegue executá-la, mas sempre com algum desafio. Depois, pode aumentar as regras, o número de participantes e a complexidade. A própria sequência de exercícios parecidos e agradáveis já vai ajudá-lo a aumentar de forma considerável a capacidade de se concentrar. A trilha numérica é um recurso lúdico para desenvolver a comunicação, o raciocínio lógico, atualização de informações cotidianas escolares, conhecimentos gerais e a interação com o grupo, respeitando as regras, um dos entraves da deficiência intelectual.
Dicas para realização do jogo: Ao iniciar o jogo cada jogador lançará o dado. O jogador que obter maior número iniciará a jogada a partir da casa nº 1. A professora deve fazer perguntas para que o jogador responda. Se acertar o jogador deverá colocar o marcador na casa somando a pontuação que lançou o dado para frente. E assim deverá ser com todos os jogadores. Por exemplo: Se o jogador estiver na casa 2 e lançando o dado obter 3 pontos, a professora deverá  contar 3 casas para frente, onde será a casa que o jogador ocupará. O primeiro jogador que chegar à última casa será o vencedor, o qual receberá os cumprimentos de todos os jogadores. Esse momento será de intervenção do professor, conscientizando toda a equipe sobre o verdadeiro espírito de qualquer jogo: de saber ganhar, mas também saber perder, sem ironias ou desrespeito com o vencedor.  As perguntas que poderão ser utilizadas poderão envolver o raciocínio lógico matemático, como: situações problemas, cálculos mentais, a sequencia lógica, conceitos matemáticos. Perguntas sobre História do município, do Brasil; sobre o meio-ambiente, vegetação, clima, higiene pessoal, hábitos diários da vida familiar e escolar.
Os materiais para confeccionar a trilha numérica são: cartolina, tesoura para recortar figuras infantis para ilustrar a trilha, desenho da trilha em papel branco com números traçados com canetinha, cola branca. Os marcadores poderão ser utilizados tampinhas, pinos, cones ou qualquer outro objeto que servirão para marcar posição.
  









 Sala de Recurso Multifuncional da Escola Municipal Santa Tereza de Ávila
Aparecida de Goiânia
Atendimento Educacional Especializado – Ano 2013.



sexta-feira, 6 de setembro de 2013

RECURSO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA: ACIONADORES

RECURSO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA: ACIONADORES
          

    A tecnologia assistiva é um recurso pedagógico de acessibilidade que colabora na aprendizagem e nas atividades diárias de uma pessoa com deficiência.
       
       Esses recursos selecionados pelo professor do AEE podem ser de alta ou baixa tecnologia. Os recursos de baixa tecnologia são aqueles que o professor de AEE confeccionam e o aluno pode usá-lo tanto na sala de recurso multifuncional , na sala comum ou fora da escola.. Os recursos de alta tecnologia são aqueles que são adquiridos após realizar diagnósticos sobre as necessidades do aluno, cuja indicação é do professor do AEE. Esses recursos deverão ser avaliados e modificados para acompanhar as necessidades que surgem no decorrer do processo das atividades e conforme as dificuldades que provavelmente surgirão.
         
         Os acionadores são recursos indicados pelo professor de AEE, é muito utilizado por pessoas que tem mobilidade reduzida nos membros superiores. Pode utilizar-se de teclados virtuais onde as letras aparecem na tela do computador e são por ele selecionado de várias formas, dependendo de sua habilidade. Os acionadores são constituídos por um contato elétrico que se mantém ligado ao ser pressionado. O usuário poderá controlar seu computador por meio de acionadores, quando estiverem associados a programas específicos que simulam as funções do mouse e do teclado, podem controlar recursos de controle de ambiente, recursos de comunicação alternativa, brinquedos adaptados.
        
         Esses recursos são indicados não somente para pessoas com limitações físicas ou àquelas que necessitam de um acesso simplificado ao computador, como déficits sensoriais. Os dispositivos (chave) que realiza o click do mouse e indica a escolha da letra ou imagens variadas de acordo com necessidade do aluno. Por isso existem vários tipos de acionadores: de pressão, de tração, de piscar, de sopro ou sucção, de contração muscular e por voz.

1.    Acionadores de pressão: são acionadores que funcionam pelo movimento de pressão realizado pelo aluno com o auxílio das mãos, dedos, cabeça, pés ou outras partes do corpo. Existem tipos diferenciados para alunos que utilizam muita força ou para aqueles que possuem movimentos mais suaves.






Mouse sensível ao toque


             
                        
        Orbitrack • Mouse por toque
Pretorian
Diferente de outros dispositivos apontadores, o Orbitrack não necessita dos movimentos das mãos e pulsos, mas apenas do toque de um dedo. Através de seu exclusivo anel de controle, sensível ao toque, permite que o usuário controle a velocidade e a direção do cursor com precisão no apontamento e tudo com apenas um toque suave.
O Orbitrack produz as funções de clique, duplo-clique e arrastar e possui ainda duas entradas traseiras para a conexão de acionadores externos, equivalentes às teclas direita e esquerda do mouse.
Além disso, o Orbitrack possui quatro níveis de velocidade do cursor e permite armazenar os ajustes pessoais para que o computador carregue sempre que for reiniciado.
Instalação Plug&Play • Conexão USB e PS2 (com adaptador incluído) - PC e Mac.

      2. Acionadores de tração: são ativados pelo movimento de puxar. Podem  ser colocados em diferentes partes do corpo, de acordo com a habilidade do usuário, como por exemplo:
·         O cordão será amarrado no pulso, para o movimento de puxar o braço;
·         O cordão será marrado nos óculos, para o movimento de rodar a cabeça;
·         O cordão será amarrado no tornozelo, para o movimento de puxar a perna.




foto do acionador PuxeClik



         3. Acionadores que funcionam com o piscar dos olhos: captam o piscar dos olhos. O            dispositivo deve ser acoplado a uma armação de óculos, com ou sem lentes. Esse tipo de            acionador possui um dispositivo de controle de sensibilidade que deve ser regulado para que não capte o piscar natural dos olhos.          

            





4. Acionadores de sopro ou sucção: esse tem o formato de uma garrafinha, canudo ou tubo, que é colocado na boca com movimentos dos lábios, controla a direção do cursor. Para a esquerda o clique se dá pela sucção e para a direita se dá pelo sopro. É indicado para dificuldades motoras severas, como distrofias ou lesões do tipo tetraplegia.
          

                                                 






5. Acionadores de contração muscular: são capazes de captar a contração muscular e podem ser colocados em qualquer músculo que realize esta ação voluntariamente. Possui um controle de sensibilidade com o qual é possível controlar a intensidade da contração que será percebida como comando.

Quando o usuário faz uma pequena contração muscular, que fecha a chave ativando
o acionador. Pode ser colocado em qualquer segmento do corpo ( testa, mão, pé). O
único incomodo desse tipo de acionador é que ele deve ser fixado a pele com algum
tipo de fita (geralmente se utiliza as mesmas usadas em curativos), mas é uma boa
alternativa para pacientes com pouca força muscular.

domingo, 23 de junho de 2013

ESPECIALIZAÇÃO EM ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO


       O professor do AEE é um articulador sem fronteiras da escola inclusiva. É o que investiga, o que promove condições para que o aluno aprenda na sua maneira e no seu ritmo, é o que estimula as habilidades para vencer as barreiras geradas pelas deficiências, tanto na sala comum como na SRM. Cabe ao professor do AEE identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias baseadas nas necessidades específicas do aluno pautados no plano de ação (PPP e plano de aula) para eliminar as deficiências. Estas ações exigem esforço, firmeza e envolvimento de todos os que estão envolvidos no processo da inclusão. 

        É de suma importância os estudos de caso para o desenvolvimento do trabalho do professor do AEE, servem de orientação para elaborar e ainda apontam os alvos (objetivos) a serem alcançados, os recursos, as atividades a serem desenvolvidas no atendimento de acordo com a deficiência de cada aluno, bem como o seu contexto histórico. Por isso, é necessário ter o relato de caso para se elaborar um plano do atendimento educacional especializado.

      As ações do acompanhamento dos alunos atendidos na SRM são expressas no plano de atendimento educacional especializado de acordo com a necessidade específica de cada aluno. As ações do plano são baseadas os estudos de caso especificando o problema a ser solucionado. Partindo desses requisitos a professora do AEE utiliza dos recursos específicos à necessidade do aluno. Recursos que sejam facilitadores, prazerosos que estimulam os aspetos da autoestima, do cognitivo, da linguagem e no aspecto físico. Agregando as parcerias aos recursos certamente o plano do AEE contribuirá para o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos.

Atividade: quebra cabeça da festa junina.
SRM   da Esc. Mun. Santa Tereza de ávila.

Atividade:  psicomotricidade com espumados.
SRM da Esc. Mu.n. Santa Tereza de Ávila.

Atividade: Jogo da memória
SRM da Esc. Mun. Santa Tereza de Ávila.

Atividade: Psicomotricidade com espumados
SRM da Esc. Mun. Santa Tereza de Ávila.

Atividade: Psicomotricidade com espumados
SRM da Esc. Mun. Santa Tereza de Ávila
Profª Edisleila (AEE)




segunda-feira, 20 de maio de 2013

INCLUSÃO

          Caros colegas, apresento uma reportagem muito interessante sobre a importância do trabalho em equipe com pessoas competentes e conhecedoras de suas funções. Quantos de nós já passamos momentos angustiantes ao receber uma pessoa portadora de alguma deficiência em que nós não tínhamos conhecimento de sua deficiência ou não sabia como acompanhar essa pessoa mediante de uma turma do ensino regular. Infelizmente isso acontece com a maioria dos professores em escolas inclusivas. A reportagem nos relata que sete professoras viveram situações bem diferentes. Nos mostram como enfrentar esse desafio. Boa leitura!

 (http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/inclusao-7-professoras-mostram-como-enfrentam-esse-desafio-639054.shtml)

Mudanças tecnológicas.


Comentários sobre os videos: Help Desk na Idade Média e o Rafinha 2.0.


       É interessante  observar que esses videos revelam as grandes eras da informação, a nova tecnologia chamada livro e a revolução da comunicação e na economia gerada pelas mudanças tecnológicas.
      Acredito que ambas trouxeram inovações que geraram conflitos em pessoas que ainda não tinham conhecimento das ferramentas para praticá-las. Ao assistir os videos percebi que ainda tenho muito o que aprender sobre as mudanças tecnológicas. Estou vivendo um momento único que é a da mudança das tecnologias. Como professora já vivi situações que hoje são superadas e até esquecidas, sem uso, por exemplo o uso do carbono, do stencil, do mimeografo. Agora podemos escanear, xerocar, imprimir em várias cores e tamanhos.
Precisamos atualizar nossos conhecimentos da nova tecnologia e praticá-los. Hoje já vivemos iguais ao Rafinha, já não compramos cds, não escrevemos cartas, muitos não assistem as tele notícias. As bibliotecas estão cada vez mais vazia, sem pesquisadores, porque estão no mundo da internet usando como ferramenta a Wikipédia, onde se pode pesquisar qualquer assunto. As cartas foram substituídas pelas redes sociais com bate papo e compartilhar fotos, imagens, videos.
       Estamos vivendo a era digital, desde o mais pequeno celular ao maior recurso de informação, os satélites espaciais. A tecnologia está sempre em transição, sempre se inovando.  Agora mesmo, já foram criadas novas ferramentas para inovar o mundo da internet. Hoje quem não atualiza fica no prejuízo de conhecimentos.




Aprendizagem e interação na Educação a Distância.


        Quando Moran compara  um bom curso como um tesouro precioso ele se refere com certeza sobre as formas em que as aulas são planejadas e realizadas. Para que seja um bom curso é preciso que os professores utilizem recursos que facilitam a compreensão da flexibilidade quanto as diferenças individuais, o respeito pelos diversos ritmos de aprendizagem, da integração das diferenças locais e dos contextos culturais dos alunos.
     Ao adaptar os programas o professor precisa observar as necessidades dos alunos contextualizando situações inesperadas para transformar o curso em uma comunidade motivada e viva com possibilidades de investigar, pesquisar, comunicar e de se interagir. É uma forma de sanar uma das dificuldades da educação à distância que é a falta de motivação.
     Contudo é grande o desafio, é necessário envolver a qualidade pedagógica e tecnológica, embora serem altos os custos. O essencial é que valorizemos a troca de experiências significativas de ensino/aprendizagem presenciais e virtuais. A troca de experiências entre nós, alunos, é uma prática que foge dos padrões das aulas tradicionais, onde o aluno aprende apenas ouvindo o professor e ainda rejeita qualquer pesquisa ou trabalho em grupo. Nós, enquanto alunos estamos acostumados com respostas prontas que não levam a nenhuma reflexão. A aceitação é uma das dificuldades da educação on-line.
     É interessante que nós vejamos o espaço virtual e presencial como ambiente vivo, onde a aprendizagem ocorre com pessoas, alunos e docentes, com espírito de igualdade e cooperação na aprendizagem significativa.