Quando
Moran compara um bom curso como um
tesouro precioso ele se refere com certeza sobre as formas em que as aulas são
planejadas e realizadas. Para que seja um bom curso é preciso que os
professores utilizem recursos que facilitam a compreensão da flexibilidade quanto
as diferenças individuais, o respeito pelos diversos ritmos de aprendizagem, da
integração das diferenças locais e dos contextos culturais dos alunos.
Ao adaptar os programas o professor
precisa observar as necessidades dos alunos contextualizando situações
inesperadas para transformar o curso em uma comunidade motivada e viva com
possibilidades de investigar, pesquisar, comunicar e de se interagir. É uma
forma de sanar uma das dificuldades da educação à distância que é a falta de
motivação.
Contudo é grande o desafio, é necessário
envolver a qualidade pedagógica e tecnológica, embora serem altos os custos. O
essencial é que valorizemos a troca de experiências significativas de
ensino/aprendizagem presenciais e virtuais. A troca de experiências entre nós,
alunos, é uma prática que foge dos padrões das aulas tradicionais, onde o aluno
aprende apenas ouvindo o professor e ainda rejeita qualquer pesquisa ou
trabalho em grupo. Nós, enquanto alunos estamos acostumados com respostas
prontas que não levam a nenhuma reflexão. A aceitação é uma das dificuldades da
educação on-line.
É interessante que nós vejamos o espaço
virtual e presencial como ambiente vivo, onde a aprendizagem ocorre com
pessoas, alunos e docentes, com espírito de igualdade e cooperação na
aprendizagem significativa.
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